Em 1938, Disney criou a personagem de Pluto, cão de Mickey, procurando com essa iniciativa criar uma imagem mais familiar do rato, dotando-o de características humanizadas. No início da década de 40, Mickey era a personagem de animação mais popular competindo nesse campo com o Pato Donald, Bugs Bunny e Porky Pig da Warner Bros. As tiras diárias protagonizadas por Mickey esgotavam jornais e as suas curtas-metragens enchiam cinemas, agradando a públicos de todas as idades.
A sua presença na longa-metragem Fantasia (1940), liderando o sketch "O Aprendiz de Feiticeiro", foi o ponto alto de uma obra que procurou fazer a simbiose entre a animação e a música clássica, mas que, por ser um produto claramente avançado para a época, não foi bem recebida pelo público. A popularidade granjeada por Mickey levou mesmo a que uma missão Aliada na Segunda Guerra Mundial fosse batizada com o seu nome.
Brevemente, surgiriam outras personagens coadjuvantes: os amigos Pateta, Horácio, Clarabela e Coronel Cintra, os sobrinhos Chiquinho e Francisquinho e os inimigos Mancha Negra e Ranulfo.
A partir de meados da década de 50, em plena Guerra Fria, as tiras de Mickey conferiram-lhe um estatuto de herói de policiais, apresentando-o como detetive e combatente do crime na cidade de Patópolis ou então como coadjuvante de Sir Lock Holmes (uma sátira à personagem criada por Arthur Conan Doyle).
Em Portugal, começou a ser publicada em 1980 uma revista com o seu nome, embora a maioria das histórias fossem da autoria de desenhadores norte-americanos e brasileiros.
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