Era a deusa egípcia da fertilidade, da reprodução, da música, da dança e do amor, sendo representada com um cetro e uma cabeça de gato ou mesmo como um gato (felino gracioso, que se identifica com o amor). Quando se pretendia acentuar o carácter de fertilidade representava-se a deusa rodeada de pequenos gatos.
Inicialmente era identificada com a leoa, como Sekhmet, passando a representar-se como um gato cerca de 900 anos a. C.. Era também denominada Ubasti, Pacht, Bastis ou Bast, sendo alternadamente considerada filha de Rê ou de Amon. Era casada com Ptah (aparecendo como mulher dele também Sekhmet, com quem Bastet é por vezes confundida) e mãe de Mihos, o deus-leão. Alternativamente consideravam-na também mãe de Horus e Nefertum.
Como filha de Rê era também associada à fúria vingadora deste deus. Havia uma forte ligação entre o rei e esta deusa, que aparece como sua protetora. Nos seus santuários era comum queimar múmias de gatos, havendo também felinos vivos a passear-se entre as paredes, crendo-se que eram encarnações suas. Estes animais eram muito apreciados pelas qualidades de caçador que possuíam, ajudando a exterminar espécies prejudiciais às colheitas. O seu culto era especialmente importante em Bubastis, na zona do Delta, onde tinha um santuário. Os rituais do culto a Bastet incluíam orgias e procissões de barcos carregados de flores.
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