Thor

Podia também ser chamado Týr, Tiw, Tyg (nomes que significam deus), Thunor, Donder, ou Donar (trovão), e pertencia à fação divina dos Aesir, tendo por vezes sido considerado mais importante que o próprio Odin por algumas tribos, pois além de ser ele quem defendia os deuses dos gigantes, era a sua ira que desencadeava as tempestades.

Este deus temível da mitologia nórdica destacava-se pela sua elevada temperatura e pela robustez extraordinária, equiparada muitas vezes à de Hércules. Estas características não lhe permitiam passar pela ponte Bifrost, o arco-íris que dava acesso ao Asgard (morada dos deuses Aesir) com risco de a incendiar e desmoronar.

Filho de Odin e da Terra (Jörd), era casado com a loira e bela Sif que representava a fidelidade entre cônjuges, sendo aparentemente tosco e ingénuo mas também nobre e destemido. Os seus filhos, Modi ("a Cólera") e Magni ("a Força"), herdaram o martelo Mjöllnir depois do pai morrer no dia de Ragnarok. Este deus possuía uma voz assustadora e tinha uma fome e uma sede insaciáveis.

Os povos que o veneravam acreditavam que quando trovejava o seu carro puxado por duas cabras estava a percorrer o céu e que lançava das alturas o machado ou martelo de pedra ardente, Mjöllnir. Pegava neste martelo, o seu atributo mais importante, com uma luva de batalha em metal e couro.

Mjöllnir significa "o Destruidor", pois nada sobrevivia ao ataque de Thor. Este martelo tinha também o poder de ressuscitar as cabras macho sacrificadas, quando se tocava no animal com a ponta do cabo (como se pode verificar num relato da sua viagem à morada de Loki), tendo-se talvez posteriormente estendido aos seres humanos a faculdade de serem ressuscitados com o Mjöllnir. Possivelmente por esta razão os escandinavos usavam pendurado ao pescoço um martelo em ouro.

O seu martelo tinha também a propriedade de diminuir de tamanho assim que o deus o desejasse. O barulho das tempestades era causado pelas panelas penduradas debaixo do seu carro. Era também um deus guerreiro, invocado antes do combate e estava quase sempre acompanhado pelo deus Loki, o Enganador.

Possuía cabelo e barba longos e ruivos, representando o fogo, os olhos sempre injetados de sangue e o nariz vermelho, pois apreciava a bebida. Tinha por fim um cinto muito pesado que quanto mais apertava mais forte o tornava.

No norte da Escandinávia, Thor era visto não só pelo seu lado terrífico mas também pelos benefícios que traziam as águas que fazia desabar do céu. Este deus era por isso muito venerado pelos povos que viviam dependentes da agricultura, que até chegavam a pôr o nome de Thor aos seus filhos para ficarem sob a proteção divina e a enriquecerem excecionalmente os seus templos e altares.

Na Noruega era considerado o patrono dos casamentos já desde a Idade do Bronze, pois o seu martelo era usado para aprovar ou abençoar contratos de todo o género.

Invocava-se Thor antes das sementeiras para haver fecundidade, davam-se nomes às terras em honra do deus e pedia-se a sua proteção à hora da morte. Estava em constante luta contra os gigantes, defendendo a ordem e o Bem.

Uma das aventuras de Thor relatadas nos Edda é aquela em que ele chega um dia à beira de um braço de mar intransponível, chamando o barqueiro para o transportar. Este barqueiro era o próprio Odin disfarçado de velho, que se recusou a transportar Thor alegando que não era digno de entrar no seu barco.

Encetaram então um duelo verbal, no qual cada um relatava as façanhas que tinha alcançado. Venceu Odin este duelo, pois Thor, apesar da sua coragem e robustez, não era dotado de uma inteligência excecional, como aliás se pode verificar na maioria das histórias em que é normalmente enganado por adversários mais espertos. Exemplo disto é o episódio em que Thor pensou que tinha sido vencido pelo gigante Utgardloki. Este tinha-se protegido dos golpes do martelo mágico com montanhas invisíveis, tinha-lhe dado a beber a água de um chifre que nunca mais se esvaziava pois a ponta estava mergulhada no mar e tinha-o desafiado a lutar com a própria velhice, Elli, que homem algum pode derrotar, sem Thor saber destes truques desonestos.

Foi este deus que se atreveu a desafiar a gigantesca e feroz Serpente de Midgard, que morava no fundo do mar. No entanto, não a conseguiu matar pois o gigante Hymir, em casa de quem se tinha hospedado e com quem tinha ido à pesca, cortou a linha do anzol com o touro que a Serpente tinha engolido, de tal modo estava assustado. Thor, zangado por ver o seu objetivo frustrado tão perto do final, mata-o com o martelo Mjöllnir. Mais tarde, no dia de Ragnarok, dar-se-ia o encontro final entre a Serpente de Midgard e Thor.

Outra das suas aventuras foi a do desaparecimento do Mjöllnir. Quando numa manhã acordou sem o martelo resolve pedir conselho a Loki sobre o meio de descobrir o ladrão. Loki propôs-se a procurar o martelo na terra dos Gigantes, onde decerto estava; pediu emprestado à deusa Freyja o vestido de penas que permitia voar e ao encontrar o gigante Thrym apercebeu-se de que tinha sido ele o ladrão. Mas Thrym exigiu em troca do martelo a deusa Freyja como esposa.

Quando a deusa soube da condição indignou-se de tal modo que as veias do pescoço incharam e o colar de ouro que usava no pescoço rebentou. Os deuses decidiram então disfarçar Thor de noiva, com o colar de Freyja. Quando a pretensa noiva chega ao país dos Gigantes é recebida com todas as honras e devora oito salmões, um boi e inúmeros doces, o que, naturalmente, suscita a desconfiança de Thrym. No entanto, Loki desculpa-a dizendo que esteve sem comer durante oito dias devido à ansiedade que tinha em ir para junto de Thrym.

Este decide então beijar a noiva mas atemoriza-se ao ver os olhos faiscantes de Thor. Mais uma vez Loki diz que a noiva esteve sem dormir oito noites, esperando a noite em que iria para o país dos Gigantes. Thrym vai então buscar o presente de casamento, o martelo Mjöllnir, e coloca-o nos joelhos de Thor que imediatamente mata todos os gigantes presentes e volta para o Asgard, satisfeito.

Quando o cristianismo apareceu, este deus muito popular representou a luta contra a nova doutrina.

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