Capital e maior cidade da Arábia Saudita, Riade localiza-se perto do Centro do país, num oásis a cerca de 680 km a oeste de Medina e a 400 km do Golfo Pérsico. Fica numa região árida, apesar de se registar precipitação esporádica. O verão é muito quente, mas os invernos não são muito rigorosos. Possui cerca de 4,5 milhões de habitantes (2007).
A cidade pertence à região histórica de Nejd. No século XVIII, fez parte do primeiro estado saudita, tendo nessa altura por capital Diriyah. Em 1818, Diriyah foi destruída pelos turcos e nessa altura a capital passou a ser Riade. Em 1902, a cidade foi tomada por Abdul Aziz bin Abdul Rahman Al Saud, que estabeleceu em 1932 o moderno reino da Arábia Saudita, já com Riade como capital do país. É hoje uma das cidades mais prósperas do mundo devido ao "boom" do petróleo dos anos 50, que contribuiu para o seu desenvolvimento comercial, tornando-se uma metrópole dinâmica e vibrante. É uma das cidades com maior crescimento demográfico do mundo. Uma das suas principais características é o contraste arquitetónico entre edifícios modernos e altos e outros com um charme mais clássico. O Forte Masmak, do século XIX, é uma das maiores atrações da cidade em termos de monumentos.
Aspetos Turísticos e Curiosidades
As muralhas antigas da cidade foram demolidas na década de 50 para dar lugar a novos edifícios. É atualmente uma cidade de contrastes: os pobres vivem no centro da cidade, enquanto os mais abastados habitam os modernos subúrbios. No centro, existem os tradicionais bazares, onde se vendem artigos como ouro, prata ou tradicionais cafeteiras ornamentais. Um dos ex-líbris da cidade - a moderna Torre do Depósito de Água - ergue-se muito acima dos fortes ainda existentes na cidade. Entre outros monumentos importantes, destacam-se o Palácio Real, numerosas mesquitas e o primeiro museu da Arábia Saudita - o Museu de Arqueologia e Etnologia. A atividade turística tem vindo a intensificar-se.
Economia
Centro do comércio do país, Riade dispõe de um aeroporto internacional e de ligações ferroviárias com Daman, no Golfo. É também o centro administrativo, cultural e financeiro do reino. A sua pujança económica deve-se em grande parte ao petróleo (com o pico da sua exploração nos meados do século XX), mas depois cimentou a sua importância também ao nível dos serviços financeiros, turismo, etc.
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