Akbar, o Grande, título do imperador mongol da Índia Mohamed Abulfate Jelaladin, era descendente de Tamerlão, neto de Babar e filho de Humaiure. Nasceu em 1542 e faleceu em 1605. Em 1556, ainda menor, sucedeu a seu pai e tem como regente o turco Bairan Cão, de quem se liberta, iniciando assim o seu governo pessoal. Transformou o seu Estado num vasto império de numerosos territórios conquistados, entre os quais Punjab, Guzarate, Bengala, Caxemira e Decão.
Dado que no seu território existiam várias religiões que se confrontavam(bramanismo, budismo, zoroastrismo, islamismo e cristianismo), tentou criar uma nova religião oficial, continuando, no entanto, a respeitar todas as outras. A nova religião, com influências do Sufismo, denominou-se "Tawhíd Allahi".
Teve as melhores relações com os portugueses de Goa, especialmente com a comunidade jesuíta. Os Jesuítas tentaram converter o imperador, mas as suas tentativas foram infrutíferas; porém, fundaram núcleos cristãos no interior da Índia. Akbar, como reconhecimento do valor dos jesuítas, atribui-lhes feitorias comerciais para eles se estabelecerem e fixarem. Designou o Padre Monserrate precetor do seu filho preferido, Murad, e incumbiu-o de descrever em latim a história das missões católicas na Índia. A história do reinado de Akbar foi redigida pelo seu ministro e conselheiro Abulfazel Alame. Quando morreu foi sepultado na região de Agra, onde lhe erigiriam um belo monumento funerário.
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