nome masculino
1. ZOOLOGIA designação comum, extensiva a diferentes espécies de grandes serpentes constritoras, não venenosas (sobretudo do género Python, da família dos Boídeos), encontradas nas regiões tropicais africanas, asiáticas e australásias
2. MITOLOGIA serpente fabulosa morta por Apolo
Do grego pýthon, «idem», pelo latim pythōne-, «idem»

Animal do filo dos cordados, da classe dos répteis, da ordem dos escamosos e da família dos Pitonídeos constituída por sete espécies.
A pitão (Python molurus), também conhecida por pitão-tigrina, é uma das maiores serpentes vivas. Tem uma cabeça grande, um corpo maciço coberto por escamas pequenas e iridescentes. Ao lado da fenda dorsal podem observar-se vestígios dos membros posteriores. A cor do dorso é cinzenta ou cinzento-amarelada, com muitas manchas de forma aproximadamente quadrangular e de cor castanho escuro ao longo da linha vertebral do tronco. Os flancos são atravessados por uma linha longitudinal de grandes manchas com o centro claro. Habita em bosques, margens e descampados da selva. Tem um tamanho que varia entre os quatro e oito metros. Tem hábitos crepusculares e noturnos. Por vezes desloca-se para campos de cultivo ou prados próximos de aldeias. Alimenta-se de grandes roedores, pássaros e répteis. Em época de escassez pode recorrer a pequenos animais domésticos. Constritor muito poderoso pode facilmente matar as presas. É ovíparo e as fêmeas põem de vinte a cinquenta ovos. Depois da postura enrolam o corpo em espiral à volta dos ovos, e permanecem a incubá-los até à eclosão. O período de incubação demora cerca de oito semanas.