Punk é um movimento artístico de contracultura, disseminado principalmente através da música e da sua ideologia que defendia o antiautoritarismo, a liberdade anárquica, a oposição ao consumismo, entre outros pensamentos revolucionários.

O movimento punk surgiu a partir da atitude comportamental de algumas bandas norte-americanas (Estados Unidos), que no início da década de 1970 pregavam a aversão aos valores burgueses predominantes na época.

Pelo fato de se opor a todos os padrões sociais vigentes, o punk ficou conhecido como um movimento de contracultura, principalmente ao agir de modo oposto ao discurso e estilo pregado pelos hippies. Para os punks, sentimentos como o pessimismo, a revolta, a ira e a rebeldia faziam parte do processo de reforma político-social.

Mesmo tendo suas raízes nos Estados Unidos, a cultura punk só se consolidou na Grã-Bretanha, em meados dos anos 70. Nesta fase, as músicas das bandas punk relatavam a insatisfação perante o regime governamental, retratando a decadência e miséria econômica que os jovens enfrentavam.

Ao contrário dos punks norte-americanos, os ingleses que ingressaram neste movimento eram de famílias bastante pobres e se revoltavam contra o sistema político-econômico que negligenciava as classes financeiramente menos favorecidas.

Outra característica particular do movimento punk foi a filosofia do “faça você mesmo” (DIY ou “do it yourself”), um pensamento que seguia o mesmo caminho das ideias de liberdade e do anticonsumismo.

Originalmente, a palavra inglesa punk era utilizada para se referir a um “prostituto” ou um “jovem que não tem compromissos com a vida”.

Algumas das bandas de punk rock que mais se destacaram no cenário musical deste movimento foram: Sex Pistols, The Ramones, The Clash, Velvet Underground e New York Dolls.