Laissez-faire é uma expressão francesa que significa literalmente "deixar fazer", e é considerada um símbolo da economia liberal defendida pelo capitalismo.
De acordo com o liberalismo econômico, o Estado deve "deixar o mercado fazer", sem interferir no funcionamento deste, se limitando apenas a criar leis que protejam os consumidores e os direitos de propriedades.
Uma economia laissez-faire não é controlada pelo governo, podendo as empresas resolverem os seus negócios sem qualquer tipo de interferência do Estado.
De acordo com Adam Smith (1723 - 1790), um filósofo e economista clássico que defendia o princípio do laissez-faire, a única intervenção do Estado deveria estar limitada a garantir a lei e a ordem, a defesa nacional e a oferta de alguns bens públicos que não seriam de interesse do setor privado, como a saúde pública, a educação, o saneamento básico, etc.
A expressão completa que revela a ideia de "livre comércio" e que originou "laissez-faire" é laissez faire, laissez aller, laissez passer, le monde va de lui-même, que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar, o mundo vai por si mesmo". Esta frase teria sido usada pela primeira vez, em associação ao liberalismo econômico, pelo Marquês de Argenson, em 1751.
O princípio do laissez-faire se popularizou nos Estados Unidos e nos países mais ricos da Europa durante o fim do século XIX e começo do XX.
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