Do latim urbānus, o adjectivo urbano faz referência àquilo que pertence ou é relativo à cidade. Uma cidade é uma área com alta densidade populacional e cujos habitantes, regra geral, não se dedicam às actividades agrícolas.
As cidades apresentam características como o predomínio de edifícios verticais e colectivos (os prédios e os arranha-céus), escassos terrenos destinados aos espaços verdes e boas infra-estruturas em matéria de transportes e comunicações.
É possível falar de zona urbana para fazer referência a qualquer região que tenha mais de 2.000 habitantes, na sua maioria dedicados ao sector secundário (industrial) ou terciário (serviços) da economia. Face ao crescente desenvolvimento urbano, a delimitação de uma zona urbana contempla diferentes factores que variam de acordo com o país.
Entende-se por arte urbana, por outro lado, qualquer manifestação artística que se expressa no espaço público, muitas vezes de maneira ilegal. O grafiti é um das formas mais populares da arte urbana, que também inclui os autocolantes e as pinturas murais.
O adjectivo urbano diz respeito às cidades e àquilo que lhe é próprio. Por exemplo: “Os adolescentes desta cidade estão divididos em diversas tribos urbanas”, “O estilo de vida urbana não combina comigo, preferia viver na montanha”, “Este povo ficou afastado do desenvolvimento urbano e nem sequer tem um hospital”.
Urbano também é nome próprio que foi bastante popular na antiguidade. Oito papas da Igreja Católica escolheram esse nome para o seu papado: o primeiro deles foi Urbano I (222-230) e, aliás, o último, até à data, Urbano VIII (1623-1644).
Por fim, no Brasil, também se chamam urbanos aos agentes da polícia.
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