O âmbar é uma substância mineral da classe dos compostos orgânicos. É um produto da oxidação dos hidrocarbonetos. A sua fórmula química é C40H64O4. Trata-se de uma resina fóssil de várias coníferas já extintas, como pinus succinifer, pinheiro da Era Terciária, cujas propriedades eletrostáticas eram já conhecidas na Antiguidade. O âmbar designa-se em grego électron, termo donde derivou a palavra eletricidade.
Este apresenta formas irregulares, mais ou menos arredondada, frequentemente com aspeto de gotas. Por vezes apresenta inclusões de formigas, moscas, coleópteros, entre outros insetos. O âmbar é uma substância transparente, de cor amarela como o mel, ou mesmo avermelhado, podendo também apresentar-se branco-leitoso. O âmbar siliciano é azul fosforescente. Em geral apresenta-se em massas irregulares com fratura conchoidal e cor amarela-acastanhada característica.
O âmbar contém, entre outros componentes, succinite, constituída por ácido succínico. O âmbar aquecido a 150 oC torna-se plástico e funde a 250-300 oC. Arde com chama clara e cheiro agradável. Encontra-se nas formações terciárias e nas pleistocénicas de muitas regiões, como por exemplo na Sicília (Catânia) e em Espanha. Utiliza-se como adorno e tem múltiplas aplicações técnicas.
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