Designação comum de plantas arbóreas dos géneros Cedrus da família das Pináceas.
Os cedros do género Cedrus são árvores perenifólias (que atingem alturas significativas) de porte elegante, com folhas aciculares reunidas em tufos com aparência verticilada. As folhas estão dispostas de duas formas: agrupadas em espiral densas sobre ramos curtos e solitárias ao longo das partes mais jovens dos ramos. As infrutescências são pinhas arredondadas, lisas exteriormente e eretas sobre os ramos. As escamas são muito compactas e caiem na maturidade deixando visível o eixo central.
Não existem cedros autóctones na Península Ibérica. São cultivados pela sua beleza e resistência em ruas, jardins e espaços florestais.
Também se atribui o nome cedro a árvores, resinosas ou não, que lembrem o Cedrus libani (cedro-do-Líbano), pelo seu hábito ou por fornecerem madeira parecida com a dos verdadeiros cedros.
A designação cedro é também comummente utilizada para designar plantas dos géneros Chamaecyparis, Cupressus e Juniperus, da família das Cupressáceas, e Cedrela, da família das Meliáceas.
Na ilha da Madeira é designada por cedro a espécie Juniperus cedrus, que é espontânea no Líbano e na Turquia.
São árvores pequenas, indígenas na Ilha da Madeira e nas Canárias, as seguintes espécies: Cedrus atlantica (cedro-do-Atlas), Cedrela fissilis (cedro-batata), Juniperus bermudiana (cedro-das-Bermudas), Chamaecyparis lawsoniana (cedro-branco), Cupressus lusitanica (cedro-do-Buçaco), Cedrus deoara (cedro-dos-Himalaias), entre outros.
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